Audiologia
O setor de Audiologia integrado a APADAF desde 2009 oferece aos pacientes uma ampla estrutura para realização dos exames de audição: Audiometria tonal limiar e vocal/logoaudiometria, Audiometria lúdica, Imitanciometria, PEATE (Potencial Auditivo de Tronco Encefálico, também conhecido como BERA), Emissões Otoacústicas (EOA, também conhecido como “Teste da Orelhinha”) e seleção e adaptação de AASI – Aparelho de amplificação sonora individual.
Audiometra Tonal Limiar: Avalia a menor intensidade que a pessoa escuta. O seu resultado indica se a pessoa apresenta audição normal ou perda auditiva.
Logoaudiometria: Avalia a resposta das pessoas para diferentes tipos de sons de fala, auxilia também para constatar a inteligibilidade de fala do paciente, além da determinação do tipo de perda auditiva.
Audiometria Lúdica: Indicada para crianças de 2 a 5 anos de idade. Esse exame irá avaliar a capacidade da criança em ouvir sons limpos em várias frequências. A audiometria lúdica é realizada como se fosse uma brincadeira, assim a criança fica mais à vontade e mais tranquila ao realizar o exame. Sendo assim, o especialista que realiza o teste combina alguma brincadeira com a criança antes de começar. Por exemplo, o profissional pode combinar com a criança que no momento em que ela ouvir um determinado som, ela deve apertar algum botão, ou colocar determinado objeto em algum lugar, categorizar e separar os brinquedos em grupos etc.
Imitanciometria: Fornecem informações a respeito do funcionamento da orelha média. A medida de imitância acústica é um conjunto de instrumentos eletroacústicos valiosos na detecção das alterações de orelha média, devido à sua rapidez, aplicabilidade e objetividade. Essas medidas são a análise de respostas mecânicas do sistema auditivo frente à estimulação acústica.
Com a realização das medidas de imitância acústica é possível identificar precocemente alterações da orelha média e da tuba auditiva. Além disso, o exame é útil no diagnóstico diferencial entre perdas auditivas condutivas, na pesquisa do recrutamento nas perdas auditivas sensorioneurais, na avaliação da função tubária em casos de perfuração da membrana timpânica e na predição dos limiares tonais a partir do nível do reflexo acústico estapediano.
Indicada para todas as faixas etárias e seu resultado auxilia na determinação do tipo de perda auditiva. Antigamente conhecida como Impedânciometria.
Emissões Otoacústicas Evocadas e Teste da Orelinha: Fornece informações a respeito do funcionamento das células ciliadas externas (localizadas na cóclea). Podem ser realizados em qualquer faixa etária, indolor e seus resultados auxiliam na determinação do tipo de perda auditiva. Quando realizado em recém-nascidos, este exame é chamado de Teste da Orelhinha.
Seleção e Adaptação de Aparelhos Auditivos: O processo de seleção dos aparelhos auditivos é o momento onde avaliamos as necessidades individuais de cada paciente. Selecionamos o modelo de aparelho auditivo de acordo com o tipo e grau de perda auditiva, suas características físicas e acústicas.
Essa é uma das etapas mais importantes pois um modelo correto facilita e possibilita uma melhor aceitação e adaptação ao uso dos aparelhos. É imprescindível e devemos nos atentar a parte da orientação para facilitar a comunicação e manuseio dos aparelhos no dia a dia.
Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico: O Exame de Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE ou BERA) é um exame que detecta a menor intensidade de som que pode ser percebida pela orelha, ou seja, o limiar auditivo, de maneira objetiva (independe das respostas do paciente).
Esse exame analisa as vias auditivas, ou seja, tem por objetivo estudar o trajeto entre o ouvido e o cérebro, especialmente o nervo da audição.
Por não exigir colaboração do paciente, esse exame é indicado para crianças, idosos, geralmente para pacientes que tenham dificuldade de colaborar na hora do exame.
O exame BERA ou PEATE é feito com o auxílio de eletrodos de superfície que são fixados na testa e atrás da orelha, para captar a atividade do nervo auditivo e das estruturas do tronco encefálico.
O aparelho passa a emitir estímulos sonoros, que são responsáveis por gerar uma quantidade mínima de eletricidade. Com o resultado da captação dos eletrodos que é transmitida para o equipamento, o fonoaudiólogo consegue analisar a capacidade auditiva do paciente.
Em crianças, o exame pode causar leves incômodos e como os pequenos às vezes podem não colaborar para a realização do exame, o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico é feito durante o sono. Em adultos o exame é feito da mesma forma e não causa incômodo algum.
O procedimento dura aproximadamente 60minutos, por isso especialistas recomendam que a criança realize o exame em um horário que esteja habituada a dormir para que a criança não se mexa e acabe interferindo no resultado do exame BERA.